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A evolução da IA generativa e os desafios da cibersegurança: como se proteger no novo cenário digital

06/05/2025

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O crescimento da Inteligência Artificial Generativa tem impulsionado inovações em diversos setores, mas também trouxe novos desafios à segurança digital. Com a ascensão de tecnologias que automatizam processos e geram conteúdos realistas em segundos, como as deepfakes, o número de crimes cibernéticos tem aumentado drasticamente. Segundo dados da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP), o Brasil registrou um aumento de 45% nesses crimes em 2024 — o que significa que uma em cada quatro pessoas foi alvo de algum golpe online.

Andrea Melo, especialista em governança de TI e cibersegurança e CEO da A Melo IT Governance, alerta que é preciso acompanhar o ritmo da evolução tecnológica com medidas de proteção digital mais robustas e um olhar crítico sobre os conteúdos compartilhados.

“Estamos vivendo uma nova era de ameaças digitais. Os ataques se tornaram mais sofisticados e, muitas vezes, imperceptíveis ao olhar comum. A IA é uma ferramenta poderosa, mas, nas mãos erradas, pode ser usada para fraudes altamente convincentes”, afirma Andrea.

Um dos exemplos mais alarmantes é o crescimento das deepfakes, imagens e áudios falsos criados com IA que simulam vozes e rostos reais. De acordo com a plataforma de verificação de identidade Sumsub, o uso dessa técnica cresceu 830% no Brasil entre 2022 e 2023. Figuras públicas e celebridades têm sido alvos frequentes dessas manipulações, mas qualquer pessoa pode ser vítima de engenharia social e golpes de identidade.

Além disso, os ataques de phishing – mensagens fraudulentas que buscam enganar o usuário para obter dados sensíveis – já afetaram mais de 3,5 milhões de brasileiros no último ano, segundo estimativas da Redbelt Security.

Como se proteger?
Andrea Melo reforça a importância de adotar medidas de prevenção tanto em ambientes corporativos quanto no uso pessoal da tecnologia. Entre as recomendações estão:

Desconfiar de conteúdos sensacionalistas ou que envolvam figuras públicas, especialmente quando compartilhados em redes sociais e aplicativos de mensagens.

Verificar informações em fontes confiáveis e reconhecidas, como portais de notícias e instituições oficiais.

Evitar abrir links ou baixar arquivos de remetentes desconhecidos.

Utilizar senhas fortes e únicas para cada serviço online, ativando sempre que possível a autenticação em dois fatores.

Proteger os dados com técnicas como anonimização e criptografia, especialmente em ambientes corporativos.

Mais do que isso, é preciso promover uma verdadeira educação digital. “Parece básico dizer que não devemos compartilhar informações sensíveis em sites suspeitos, mas esses alertas precisam ser repetidos e atualizados. O cibercriminoso está sempre inovando, e o usuário precisa estar um passo à frente”, completa a especialista.

Andrea também destaca que a proteção contra ameaças cibernéticas não depende apenas de ferramentas tecnológicas, mas também de uma mudança cultural: desenvolver um pensamento crítico, desconfiar de informações não verificadas e se manter constantemente atualizado são atitudes essenciais para preservar a segurança no ambiente digital.

“A evolução da IA é irreversível. Por isso, a segurança precisa evoluir no mesmo ritmo. Não basta apenas confiar em softwares de proteção: é preciso entender o contexto, agir com responsabilidade digital e criar uma cultura de cibersegurança em todas as esferas da sociedade”, finaliza Melo.


Fonte: Contábeis

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